Aos 10, eu me encantei pela imagem da Tina com rabo de cavalo, macacão, óculos, em frente a uma máquina de escrever, sonhando em ser jornalista. Ali, resolvi o que eu seria quando crescesse.
Aos 22, virei engenheira sem a menor convicção.
Aos 32, decidi que era hora de me lembrar da Tina. Muitos graus de miopia garantiam-me os óculos. O macacão foi fácil achar em uma Asos qualquer. O rabo de cavalo é o penteado da vida. A máquina, eu troquei por um Mac, que não sei bem como funciona.
Já quis salvar o mundo. Hoje só quero me salvar do mundo. E por isso sigo me perdendo no maior número de histórias possíveis, as escritas para mim - porque eu tenho certeza que Austen, Ernest, Dickens, Gaiman e cia escrevem para mim - e as que eu invento.
Entre alguns - na verdade, muitos - cafés, eu sigo observando o mundo e achando que, nas páginas, encontramos as maiores aventuras.
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